sexta-feira, 22 de junho de 2007

Dieta

Em 2002, antes de vir pra cá, eu meio que quis me pré-adaptar à cozinha de todos os dias belga, então parei de comer arroz e feijão, carnes temperadas com alho e temperinhos e por aí vai. Quando cheguei aqui foi tudo tranquilo e nunca reclamei da comida deles. Depois de uns meses percebi que eu não tinha que abdicar do meu bife de picanha cheio de alho, do meu feijãozinho refogado na hora, bastava procurar e, por vezes, substituir uma coisinha por outra parecida, sem dramas maiores.
No mês retrasado, quando descobri que voltaria pra cá, fiz tudo diferente. Já sabendo que ia morrer de saudades do meu amado quindim (eu sei que dá pra fazer aqui tb, mas odeio fazer o dito cujo), do meu tão idolatrado risoto com queijo minas, bolo de cenoura com muuuuuuita calda de chocolate, pamonha de milho verde, e mais um monte de coisas que engordam pra caramba. Daí decidi que eu ia comer todas essas coisas até enjoar enquanto estava no Brasil. Resultado: 2,5kg a mais em um mês.
Não parece muita coisa, mas analisem mais de perto: eu engordei 20 e tantos quilos na gravidez da Rafa, quando a Rafa fez 4 meses eu já estava com 62kg (engravidei qd estava com 65kg). Aí comecei a trabalhar. Para quem conhece a zona Sul de SP, eu trabalhava no prédio do D&D (mais exatamente no WTC), e vcs provavelmente sabem os restaurantes que têm embaixo no shopping, certo?!
Imaginem agora o estrago que não faz o seguinte pensamento "ahhh, tenho 3 kg pra engordar e ainda vou estar super bem!!". Assim foi por 8 meses, da última vez que me pesei já tinha ganhado não só os 3kg, mas mais uns 2kg pra arredondar.
Façam agora uma matemática rápida 5kg+2,5kg = minhas calças não cabem!!!!!!!!!!!!!!!
Não estou gorda e nem estou me sentindo mal, afinal de contas eu tenho 1.80m de altura! Mas é mais barato perder peso do que sair comprando calça 42!!!!
Daí que essa semana coloquei na cabeça que chega de café da mnhã com três croissants de chocolate, seguido de almoço com pão grande de sal (aqui eles chaman baguete mas é menor que a baguete que eu conheço no Brasil), queijo gouda, maioneseee e uma saladinha pra disfarçar. E muito menos jantares de batata frita!!
Comprei um musli super gostoso pra tomar café da manhã, mas fiquei sem idéias para o almoço, daí ontem fui comprar aquelas sopinhas instântaneas e abasteci minha despença aqui do trabalho com sopa de champignon. Hoje na hora do almoço fui lá toda cheia de mim mesma fazer minha sopinha, me achando a própria Victoria Beckham!! Fiz tudo direitinho e voltei pra mesa, de repente subiu aquele cheiro de cachorro molhado, fiquei procurando desesperadamente quem estava comendo tal lanche fedorento e não achei. Decidi que iria tomar minha sopa apesar da minha cara de nojo por causa do cheiro. Quando chego a colher perto da boca me senti comendo um dos meus cachorros num dia abafado e úmido. Que nojo!!!!
Claro que não consegui comer a bichinha!!! Já não me basta passar vontade todos os dias qd minha vizinha de mesa chega cheia dos seus croissants quentinhos, agora ainda vou ter comer coisa fedorenta. De jeito nenhum!!!
Alguém aí tem idéia de lanche lightizinho pro almoço hein???

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Eba!!

Já contei aqui que sou viciada em trabalho e tenho que me vigiar MUITO para não levar as coisas longe demais.
Também já contei que meu trabalho aqui é tão devagar quanto uma centopéia com 99 pernas quebradas mas, apesar de meu trabalho sempre acabar antes das 15:00, eu gosto do que eu faço, acho que é um lado novo da minha área, acho que posso aprender bastante e começar a ter uma visão global do que é shipping.
Quando não tenho nada para fazer eu fico fazendo tourzinho pelas mesas colegas para saber se posso ajudar, não em auto promoção, mas pq eu não sei ficar quieta!! Depois de uma semana aqui, descobri que esses tourzinhos estavam me fazendo bem, profissionalmente e pessoalmente (afinal assim eu ganhava amigos!!!).
Ajudei bastante um pessoal daqui a resolver suas pendengas com o Brasil (coisa que já tava rolando há um mês por causa de falta de comunicação e que eu pude resolver na hora no telefone ... não pq eu sou o máximo, mas pq era falha na comunicação mesmo).
Acho que se vc ajuda, todo mundo ganha no final.
Hoje recebi uma puta notícia ... eu, com meras 3 semaninhas, vou junto com a chefa representar a empresa em uma reunião com os diretores da América Latina e da Europa!!!!!!!
Não é promoção, não é aumento, mas vou estar lá!!! Provavelmente isso vai me gerar mais trabalho e, mais por isso do que qualquer outra coisa, eu estou feliz!!!!
E agora, mais do que nunca, eu acredito que é ralando que a gente chega lá.

Só tenho que tomar cuidado pq ô coisa que vicia!!!!!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Adaptação

Quando eu vim pra cá pela primeira vez eu conheci várias pessoas, de diferentes nacionalidade e com diferentes estórias, algumas haviam vindo para cá porque se casaram com belgas, outras porque procuravam uma vida melhor, outras porque queriam conhecer um país fora "do comum" (ainda não sei o que essas pessoas viram na Bélgica para julgá-la "fora do comum"!!!!!) e outras por motivos mais sérios, perseguição política e por aí vai.
No meio desses grupos, eu conheci pessoas que passei a evitar a qualquer custo, pessoas que achavam TUDO péssimo na Bélgica, pessoas que haviam escolhido vir para cá e que, mesmo assim, passavam o dia reclamando do frio, das roupas, do céu, das estradas, dos prédios, dos pombos, da comida e etc.
Não gosto de pessoas assim, não gosto de ter uma visão negativa de tudo. Acho que tudo tem seu lado bom, só precisamos procurar (as vezes, procurar muito).
Todo mundo ficava abismado em pq eu não sofria com saudades, pq eu achava a Bélgica o máximo, pq eu não reclamava da comida, pq eu não reclamava do clima (isso pra quem me conhece, não é mistério, eu simplesmente não suporto calor e fico muuuuito mais feliz no frio) e outras coisas.
Bom, eu sempre parti de um princípio: *EU* escolhi vir, ninguém me obrigou. Sim, casei com um belga. Sim, passaríamos algumas dificuldades se ficássemos no Brasil pq ele não encontraria um emprego tão fácil. Sim, seria mais difícil termos casado e começado uma vida no Brasil. Mas se eu soubesse que iria ficar aqui sofrendo e reclamando da vida o dia inteiro, ter uma vida triste e incompleta, eu falaria "Mick, baby, vamos passar fome, mas vamos passar fome na praia honey!". Eu não viria, teria esperado até ter dinheiro e uma certa independência financeira para me casar e ficar por lá ... teria feito qq coisa que me livrasse de ter aquela vida.
Mas não, eu quis vir! Como todo mundo que eu conheci aqui.
Chegando, tudo foi festa, tudo era novidade, tudo era lindo. Passado alguns meses comecei a sentir dificuldade com a cultura, com o fato de belga ser mais fechado, enquanto eu via neguinho repetindo o dia inteiro "ahh, no Brasil não é assim"/"no Brasil todo mundo é simpático" (ôôôô mentira que brasileiro gosta de contar!!!!! até parece que todo mundo é amigo de todo mundo por lá!!). Por mais que eu sentisse dificuldades por não ter o mesmo tipo de amizade no Brasil, coloquei uma coisa na minha cabeça "aqui NÃO é o Brasil e comparar não vai me levar à nada". Esse era o meu moto.
Nunca comparei a Bélgica ao Brasil no sentindo de mostrar como viver aqui ou lá é melhor ou pior. Sempre falei que os dois países são muito diferentes e que a vida não dá para se comparar.
Resultado: passei um ano e quatro meses sem ficar me fazendo de mártir (mesmo qd se tratava do holandês que é um doooooce de língua para aprender).
Quando voltei para o Brasil, critiquei muito a postura dos estrangeiros aqui na Bélgica que não saíam de casa no inverno, que ficavam em depressão pq estava chovendo ou pq estava frio. Critiquei pq sempre achei que se você está na chuva é para se molhar, não adianta ficar reclamando do sapato molhado.
Acredito ainda hoje que esse foi o motivo de eu não ter sofrido com adaptação nenhuma aqui. É claro que eu reclamava do holandês, é claro que eu reclamava de como que demora para fazer amizades aqui, reclamava de ter que praticamente marcar horário para ver pessoas da família, mas não ficava falando que no Brasil é melhor isso, no Brasil é melhor aquilo. Nem tanto ficava pulando de alegria quando conhecia alguém do Brasil e nem fechava meu círculo de amigos só para brasileiros (eu hein, como se eu fosse amiga de TODO brasileiro no Brasil!!!! E como se TODO belga fosse fechado!!).
Agora, dessa vez eu descobri um outro lado ... e se vc não quis vir?? (sim, é claro que eu poderia ter dado uma de criança mimada e falado "não, eu vou ficar, nem que isso signifique que nós tenhamos que morar na casa dos meus pais", mas eu tenho uma filha, tenho 23 anos, não dá mais para dar uma de criança mimada e só querer satisfazer minhas vontades) e, se mesmo sem comparar nada com nada, vc ainda achar que a vida que vc tem aqui nunca vai ser tão boa quanto àquela do Brasil??? Como que se adapta assim???
É com muito orgulho engolido que eu peço desculpas à todos que sofriam com a saudade e eu generalizei julgando todo mundo um bando de reclamão (mesmo sabendo que tinha muita gente querendo dar uma de pobre coitado e mesmo ainda detestando pessoas negativas).
E é com muito pesar (realmente isso me deixa triste) que eu confesso não estar com a mínima vontade de me "adaptar".
Só espero que isso passe logo, afinal o lado bom é bem claro nessa mudança pra Bélgica, principalmente no que diz respeito à Rafa.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Carreira x Filhos

Eu estava pensando esses dias sobre profissões, sobre carreiras e sobre a luta que é para se chegar ao topo.
Concluí que eu não sei bem se o topo é onde eu quero chegar. Comecei a analizar os motivos e me lembrei dos posts que eu muitas vezes li no blog da Adriana (Dri na Holanda).
Antes de eu engravidar eu "exigia" que uma coisa estivesse certa: estabilidade. Por esse motivo demorei 3 anos para engravidar. Não estávamos estáveis na Bélgica (2003), sempre pensando em ir para o Brasil para que eu terminasse a faculdade em Vitória, precisamos de mais dois anos em Vitória para eu me formar, acertar nosso apartamento do jeito que eu queria e ainda tivesse curtido o meu casamento para não me ver cheia de coisas de repente e sem tempo para ter uma vida completa.
Quando engravidei da Rafa tínhamos a possibilidade de ir para São Paulo e essa seria uma grande mudança, mas eu achei que não seria nada demais, simplesmente um esforço pequeno para que pudéssemos crescer.
Eu nunca tinha trabalhado, meus pais nunca me deixaram trabalhar ("pq não precisa, Fernanda. Deixa os empregos pra quem precisa"), Mick sempre me idealizou como uma esposa do lar moderna e eu nunca quis mais, afinal, dormir até tarde todos os dias, passar a tarde na academia, ter uma empregada que fazia tudo e só ir para a faculdade a noite, era a vida que muita gente quer. Me formei, tive a Rafa alguns meses depois e fomos para SP quando ela tinha 4 meses. Entrei em desespero!!! Eu não tinha mais tempo para as minhas futilidades. Eu acordava cedo com a Rafa e passava o dia em função dela. Um dia percebi que estava deixando de ser a Fernanda e me tornando simplesmente a mãe da Rafa, não fazia mais minha sombracelha, unhas e nem me maquiava, afinal de contas sair com a Rafa era um parto! Um milhão de coisas que eu não podia esquecer, carrinho, bolsa, mamadeira, brinquedo pro carro, brinquedo pro carrinho e por aí vai. No final de semana eu ajeitava a casa.
Aí caiu a ficha de que mudar de estado não era tão simples. Eu não conhecia ninguém ali, não tinha ninguém por perto para ficar algumas horinhas com a Rafa para eu ir fazer uma escova (eu sempre quis deixar o Mick descansar no final de semana) e, além disso tudo, estava perdendo minha personalidade como Fernanda.
Resolvi procurar um emprego e em duas semanas estava empregada na empresa opção 2 da minha lista. Rafa ficou numa creche perto de casa (o que para mim foi o passo mais certo que eu dei desde que a tive. Ela amava a creche e tirar ela da creche foi o que mais me doeu nesse processo de mudança pra cá).
Viciei no trabalho!!!! Eu!! Patricinha até o último fio de cabelo, filhinha de papai mesmo!! Sabe, daquelas que, por mais que eu me interessasse pelo mundo, a Caras continuava sendo a leitura número 1. De repente me peguei em uma situação nova: eu não via a hora de o dia começar para resolver os problemas que poderiam ter surgido. Horário de expediente?! Nunca tive! Só não ia trabalhar mais cedo pq Rafa só entrava na creche às 08:00. Mas sair do trabalho, por muitos meses eu só saí às 21:00.
No final do ano passado, é claro que isso pesou de alguma forma. Eu e Mick já não passávamos tanto tempo juntos e eu mal via a Rafa (só no final de semana), sem contar que foi um tal de eu passar mal em janeiro que pelamordedeos!!! Acho que fiquei um mês afastada com atestados mùedicos (e ficava pra morrer pq eu não tava lá, ligava todos os dias umas 5 vezes por dia para saber como estavam as coisas). De patricinha à workaholic. Quem diria!
Mas por mais que trabalhar desenfreadamente me desse muito prazer, eu tinha uma família agora e tinha que escolher por um dos dois. É claro que escolhi pela minha família e não me arrependo. Mas é, depois de passar por tudo isso, que eu chego à conclusão de que realmente não dá para conciliar uma coisa com a outra. Ou vc é mãe e esposa presente ou é alguém que batalha para subir na carreira.
Eu ainda trabalho, ainda fico procurando problemas em qualquer canto, minha posição agora é muuuuito mais calma e eu já tô dando umas procuradas em cargos mais, digamos, exigentes, mas mesmo assim, chegar láááá em cima não vai ser para mim. Vou ficar no meio, feliz com o meu emprego e feliz por poder dar banho na Rafa todas as noites.
Então Adriana, para todas as pessoas que amam te criticar por expor seu ponto de vista sobre trabalho x maternidade: Vc está certíssima!!!!!! Trabalhar é sim possível, se dedicar ao emprego também, mas empregos com viagens, cursos todos os finais de semana e essas coisas, se tornam MUITO complicadas.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Mudança


Sério, mais cansativo do que mudar é mudar começando do zero depois de ter tudo certinho em outro canto!!
Dessa vez voltamos pra Bélgica em um intervalo de tempo bem curto, para vcs terem uma idéia, eu fiquei sabendo que voltaríamos no dia 28 de abril. No dia 29 de maio era o nosso vôo!
Nesse meio tempo eu tive que: pedir demissão e deixar alguém treinado bonitinho no meu lugar, decidir com o Mick se trazeríamos tudo o que tínhamos ou se deixávamos no Brasil (acabamos por optar por escolha B), organizar as malas (considerando que tínhamos muito para trazer e pouco espaço), ir para Vitória passar uns dias com minha família e meus amigos, me despedir dos amigos de SP, fazer uns 15 happy hours de despedida no Caluma e no Badaró com a Ri e a Amanda, e ainda me adaptar à idéia de estar deixando tudo pra trás.
Portanto, começamos do zero aqui, sem muitos móveis (só algumas coisas que deixamos aqui qd mudamos pro Brasil em 2004), sem nada para decorar e sem nada na minha cozinha tão lindinha.
Não me levem a mal ... eu gosto de começar do zero, vou poder comprar tudo novo (assim que o dinheiro der), vou poder decorar com a minha cara, pintar as paredes do jeito que eu bem entender e por aí vai.
É legal, mas vou te falar, chegar em casa doida pra descansar e ver que nada tem cara de nada ainda, é duro! Tem tanta roupa pra lavar, que o varal é a peça principal da sala!! Sem ele eu não vivo!!!!! E a mesa de passar??!! Eu lembro em um passado beeem distante que a bichinha desmontava!! Agora, não fosse por eu passar o dia fora, ela seria usada 24 horas por dia!! A mesma coisa do ferro de passar roupas, que teve um merecido descanso de 2004 até 2007, e agora é colocado à toda prova sem direito de reclamar!! Louça então, eu lavo de minuto à minuto (o apartamento tem daquelas cozinhas abertas pra sala, então se eu não lavo, a sala parece sempre bagunçada). E o mais bagunçado de tudo: os brinquedos da dona Rafa!! Tem uma peça de lego a cada meio passo que vc dá!! Incrível como que ela é rápida para espalhar tralha, pelamordedeos!!!!

Bom, para quem viu foto da Rafa pequenininha só, vai meio que se assustar (apesar de ela nem ser tão grande considerando os pais gigantes dela!!!). E deixa eu ir limpar pq a minha pulguinha dormiu.

Rafa aprendeu a comer iogurte sozinha, agora fica essa lambança toda para eu limpar. E nunca, nunca, nunca ouse tirar a colher da mão dela, pq se o fizer vai ver o quanto um bichinho desse tamanho pode gritar!

A Rafa ganhou um jogo de chá do papa dela e nós achamos que ela nem ia brincar muito ainda mas quem disse!! Adorou e passou a tarde dando chá pro pobre do macaco dela e pro ratinho que a tia Jubs deu!!



Eu sei que o chapéu não combina com o resto da roupa, mas eu tinha acabado de comprar e TINHA que provar nela *rs


quinta-feira, 7 de junho de 2007

Um novo começo ...

sem tanta euforia dessa vez.
Eu lutei bastante com a idéia de ter um blog novamente e os ingredientes para fazer um péssimo blog estão todas presentes: me falta tempo, me falta assunto e me sobra reclamações. Mas um blog é um remédio para a alma as vezes, traz amigos, traz novos conhecimentos, novas experiências e principalmente, meu espaço.

Estou de volta, dessa vez na Bélgica, dessa vez trabalhando por aqui, dessa vez com a Rafa junto, dessa vez morando longe de toda a família agregada e, pela primeira vez, sentindo tudo aquilo que eu não devia sentir: muita saudade, muita vontade de voltar pro Brasil e vontade nenhuma de me adaptar.
Mas isso passa ... só preciso de tempo.

Para todo mundo que estava preocupado com meu sumiço repentino, podem ficar tranquilos, eu estou bem, só sumi mesmo porque as primeiras semanas foram bem complicadas e eu quis me isolar um pouco, mas nada como um dia após o outro. Apesar da saudade imensa de tudo, já me sinto melhor aqui!!! E isso só tende a melhorar!
Rafa está linda, uma princesa! Mas continua mal criada, continua testando todos os meus limites com esperteza. Ela ainda não fala muito, sabe falar mamãe, papa, au-au (mas ela tb acha que os pássaros são chamados de au-au rs), bal ("bola" em holandês ... ô orgulho da minha filha brasileira!! Vai gostar de futebol rsrsrs), ohhhhhh (isso significa "vaca") e nee ("não" em holandês). Anda sozinha desde a metade do mês passado (ela meio que retrocedeu com os passinhos assim que mudamos, por duas semanas ela não saía do lugar se eu não desse a mão). Tá uma graça ... com o tempo eu posto fotos de todos nós aqui.

Vou voltar a trabalhar pq ficaram umas coisas pendentes e eu quero aproveitar o horário de almoço.